Passeio pela Raia ( Forcalhos- Albergaria- Casilhas)
Há já quinze dias, mais uma vez, um grupo de forcalhenses foi dar um passeio a cavalo até às Casilhas de Flores, passando pela fronteira junto à Ermida de N.ª Sr.ª da Consolação e sempre por caminhos .
Passámos por uma mina de extracção de areia inserida numa paisagem fenomenal… Dirigimo-nos para uma encosta de onde podiamos avistar as aldeias de Albergaria e Puebla de Azaba...a partir de aí, continuámos a subir até umas edificações em ruína. Tratava-se dos famosos Banhos da Fonte Santa, que (inicialmente alguns julgavam tratar-se dos Banhos da “ Cochina”) muitos forcalhenses ainda chegaram a frequentar, há já algumas décadas atrás.
Contaram-se histórias de Contrabando dos tempos difíceis por aquelas paragens, nas quais, 3 dos convivas participaram quando eram mais novos. Lugares de encontros, esconderijos, perseguições, fuga aos carabineiros...
Contaram-se histórias de Contrabando dos tempos difíceis por aquelas paragens, nas quais, 3 dos convivas participaram quando eram mais novos. Lugares de encontros, esconderijos, perseguições, fuga aos carabineiros...
...Paisagens bonitas, recortes perfeitos de serras no horizonte, conjuntos graníticos curiosos, caminhos antigos e estreitos, paredes de pedra contrastando com o verde do campo, aromas de ervas invisíveis, melodias da natureza, céu imenso…cenários que nos transcendem para outra dimensão…em harmonia perfeita com tudo o que nos rodeia…
Ruínas dos Banhos da Fonte Santa
O almoço estava marcado num restaurante recentemente aberto nas Casilhas, onde aproveitámos para recuperar forças e pôr a conversa em dia. Juntaram-se a nós o Zé Nói, o Tiago do Mingo e o Zé Tó ( que vieram numa Moto4).
Como o mundo é pequeno…nesse mesmo restaurante encontrámos dois forcalhenses que nem sequer vinham juntos: O Mingo e o Tónio Nadino.
Repostas as energias, o regresso fez-se tranquilamente por caminhos até ao Fornito. Chegámos ao anoitecer.
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O triste acontecimento do falecimento do Abílio Fogeiro Dias apanhou-nos de surpresa nessa manhã ... era o tema das conversas quando deixámos o Largo da Associação. Todos estavam consternados perante a notícia. A maior parte dos que se encontravam junto ao café àquela hora, tinha estado com o Abílio na véspera da sua morte e tentavam mentalizar-se da sua despedida precoce.
Partímos todos, serenamente, em direcção à Raia, tentando afastar das nossas mentes o infeliz acontecimento. A tristeza pairava já no ar...
Partímos todos, serenamente, em direcção à Raia, tentando afastar das nossas mentes o infeliz acontecimento. A tristeza pairava já no ar...
Para a família enlutada, vão os nossos pêsames e que Deus tenha em paz a alma de Abílio Fogeiro Dias.
fdmc/02/2008