Apesar do frio que se fez sentir durante a semana que antecedeu a Páscoa ( caiu chuva, neve e granizo, ventanejou,trovejou...enfim...temporal para todos os gostos) o tempo permitiu ainda para passear!
Passando frente ao cemitério, segue-se caminho em direcção à Pesqueira.
Mais à frente, encontramos um local que, em tempos remotos, tinha a sua utilidade: o moinho do Ti Galhé.
A construção presente pode não ser um monumento majestoso, mas tem o seu encanto.
Aí, a ribeira vai cheia...nada a impede...nesta altura do ano, corre alegre e apressadamente ."O Moinho", este,já só a contempla seguir o seu destino. Mas ainda existe a pequena e não menos encantadora ponte...para a outra margem.
Como terão sido os tempos áureos do moinho e das suas gentes, cuja actividade era tão indispensável para o sustento de muitos?
FDMC/04/2007
2 comentários:
"Eu ainda sou do tempo" em que este moinho fazia farinha.
Quando eu era criança o proprietério era o Sr. Alfredo, vizinho de meus pais, que eu carinhosamente tratava por "Fedo".
Fui muitas vezes com ele ao moinho para abrir a "levada", ou seja para abrir uma espécie de comporta que tapava o açude, cuja água fazia mover o rodizio que por sua vez movia a mó que triturava os cereais...
Ele deixava-me destravar a mó e... nesse momento mágico eu era o miudo mais feliz do mundo!
Tenho inveja desta tua experiência, ó Forcalhense...Eu nunca vi o moinho em plena actividade.Nem o pão cozer no forno! Obrigado pelo teu testemunho...... Ass: Outro Forcalhense dos tempos modernos.
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